sábado, 22 de agosto de 2009

Parabéns!!!

Poderia, hoje, escrever um simples: " Parabéns pelo seu aniversário, meu amigo!!", mas seria tão pouco pra quem você é!!!
A vida é muito legal, não é mesmo? Ela é um ciclo, uma roda gigante e também um mar sem fim...cheia de mistério, surpresas, fascinantemente...interessante e bela!!!
Tudo que acontece tem um sentido, um significado, uma razão e por mais que não consigamos compreender de imediato, lá na frente...num futuro próximo ou distante, a compreensão surgirá!!
Não me lembro como nos conhecemos e como nos tornamos AMIGOS, mas aconteceu e isso é que importa. Compartilhamos a mesma estrada há mais de 20 anos!! É estamos ficando " velinhos" e com ela vem a sabedoria, o equilíbrio, a experiência...
Por muitos anos ficamos distantes fisicamente, porém meu pensamento sempre esteve, de uma forma muito especial, contigo. De vez em quando me perguntava: " por onde anda aquele maluco? O que será que anda fazendo?" Respostas? Nunca as tive, até que um dia recebo uma mensagem no meu orkut. Viva o orkut!!! O meu amigo voltou para casa!!!!!
Que bom poder escrever pra você, falar contigo no msn, ler suas " bobagens" e saber que por alguns instantes voltamos a ter " 16, 17...anos" novamente, mas com a " cabeça e a experiência de hoje"!! 
Poderia escrever mais um milhão de palavras pra você, mas prefiro dizer somente:
" Parabéns, hoje e sempre, pelo seu aniversário, pela sua vida, pela sua existência!!"
Obrigada pela sua amizade!!!
Beijos no seu enorme coração de ouro, meu amigo Romualdo.
Pat

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Memória ( fonte: www.alzheimermed.com.br)

Fonte: www.alzheimermed.com.br

O que é perda normal de memória?

Todos nós em algum momento nos esquecemos de várias coisas. Esquecemos onde colocamos os óculos, as chaves do carro, a caneta e até de eventos importantes, como data de aniversário de parentes, de casamento etc.

Esses esquecimentos fazem parte do dia-a-dia e são naturalmente aceitos quando ocorrem com adultos jovens. Esses lapsos de memória não são valorizados e já estão incorporados na maneira de ser das pessoas, não trazendo maiores preocupações.

Quando esses fatos acontecem com pessoas de mais idade eles são mal interpretados e algumas vezes invariavelmente “rotulados” como início de algum problema mais sério. A pior de todas as rotulações é feita a partir das temíveis frases como: “Vovó está ficando esclerosada”  ou ainda pior: “é o começo da ‘esclerose’ e isso é normal para a idade dela”.

Especialistas em envelhecimento há muito já estudaram os problemas com a memória que ocorrem com indivíduos idosos e determinados conceitos são atualmente bem conhecidos e comprovados cientificamente.

É verdade que com o envelhecimento o nosso organismo, como um todo, apresenta uma diminuição gradativa de várias funções existindo uma maior dificuldade de se reter na memória algumas informações. A esse estado os cientistas denominaram “Prejuízo da Memória Associado à Idade – (PMAI)”., definindo assim que, apesar de haver um declínio nesse campo, essa não é uma alteração que se deva relacionar obrigatoriamente como uma doença.

O PMAI não interfere nas atividades da vida diária e tampouco representa deficiência mental. O PMAI é passível de ser contornado eficazmente por meio de tratamento da memória, com exercícios que estimulam a atenção, com a elaboração de listas de afazeres, com jogos de memória, com associações de fatos, objetos, nome, fotos etc.

Os problemas com a memória podem estar associados a inúmeras causas, sendo as mais comuns: o cansaço, a solidão, a tristeza, a depressão, o estresse, o uso abusivo de álcool, o uso indevido de medicações calmantes e hipnóticos, certas doenças, falta de concentração etc.

Também tem grande importância na queda do desempenho da memória as dificuldades com a visão e audição, alterações extremamente comuns na faixa etária avançada.

Muitas vezes uma dieta bem balanceada, suspensão de certos medicamentos, uso de óculos, aparelhos auditivos, remoção de cerume dos ouvidos e outras correções desses fatores desencadeantes, melhoram substancialmente e até resolvem os transtornos da memória.


QUANDO A PERDA DE MEMÓRIA É DOENÇA?

Como então podemos diferenciar se os problemas de memória em pessoas idosas são um sinal de doença?

Ao contrário do PMAI, que não apresenta piora gradativa, os problemas sérios com a memória pioram progressivamente, chegando a interferir com as atividades do dia-a-dia.

Quando os esquecimentos deixam de ser habituais e facilmente compensáveis com artifícios como anotar os recados, fazer listas de compromisso etc., e passam a dificultar as atividades do cotidiano, necessitando de ajuda de terceiros, aí sim transformam-se em uma real preocupação médica.

Mesmo em idades avançadas um comprometimento da memória a esse nível não é normal, merecendo uma avaliação clínica completa para pronta detecção da causa.

Existem várias doenças tratáveis e passíveis de cura que se manifestam com predomínio de perda de memória, distúrbios no comportamento e dificuldades em fazer julgamentos e raciocínios dentro de uma lógica. As doenças da tireóide, o uso de certos medicamentos, as deficiências nutricionais e vitamínicas e certas infecções.

É portanto imperioso que ao primeiro sinal de que a memória está diminuída, se consulte um profissional para que o limite entre o normal e a doença possa ser estabelecido com segurança.


O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR A MEMÓRIA

- Saiba que sempre podemos melhorar o desempenho da nossa memória.

 - Não aceite passivamente o declínio observado.

 - Mantenha-se ativo: novos amigos, cursos, leitura, visitas etc.

 - Leia pelo menos as manchetes de um jornal diariamente.

 - Faça palavras cruzadas dando preferência às de fácil execução.

 - Reserve um período do dia para trabalhar a memória.

 - Reserve um local da casa com boa iluminação e silencioso para o seu treino.

 - Assegure-se que só será interrompido se absolutamente necessário.

 - Mantenha uma dieta saudável, beba muito líquido e ande pelo menos 30 minutos por dia.

 - Evite tensões desnecessárias.

 - Quando não entender direito o que foi dito, pergunte!

 - Anote tudo que for importante em um caderno ou uma agenda.

 - Participe de jogos que envolvam o raciocínio.

 - Seja uma pessoa flexível, esteja aberto para ouvir. As pessoas que não são flexíveis acabam sendo excluídas do seu meio social.

 - Quando lhe fizerem uma pergunta e não puder lembrar-se da resposta imediatamente, não se sinta constrangido, use recursos para ganhar tempo extra para responder: sorria, ajeite os óculos, repita a pergunta, respire fundo, limpe a garganta, etc.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que é Alzheimer (fonte: www.alzheimermed.com.br)

Fonte: www.alzheimermed.com.br

Sintomas e Evolução 

Uma grande preocupação que temos observado nos cuidadores diz respeito ao estadiamento da doença. A pergunta: em que fase está à doença? É freqüentemente feita.

Vários estudos enfocando esse assunto foram realizados e existem várias propostas de estadiamento, porém os estudos clínicos de Sjoren que faz a divisão entre demência inicial, intermediária, final e terminal serão aqui utilizados.

Em média, de acordo com as estatísticas, 95% dos pacientes falecem nos primeiros 5 anos, no entanto conhecem-se casos com 10, 15 e até com mais de 20 anos de evolução.


FASE INICIAL

Sem dúvida, é a mais crítica das fases, uma vez que determinados sintomas iniciais são indulgentemente suportados e explicados pelos familiares como “parte  do processo natural do envelhecimento” e dessa forma subvalorizados, protelando-se a investigação diagnóstica.

É consenso que, se bem que não haja tratamento curativo para a doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce é fundamental no  retardamento do aparecimento de complicações e na instituição imediata da terapêutica farmacológica disponível.

É, portanto, de vital importância que os sintomas iniciais sejam valorizados, na tentativa de se estabelecer um diagnóstico de probabilidade o mais precocemente possível, o que infelizmente não é o observado na prática diária.

Teoricamente essa fase dura de 2 a 4 anos.

O começo das alterações é lento e o paciente, especialmente os de bom nível intelectual e social, adaptam-se a determinadas deficiências com alguma facilidade fazendo com que não se perceba ou não se valorizem demais determinadas alterações. A intimidade do dia-a-dia, a vida atribulada das grandes cidades, entre outros fatores, especialmente as de origem sócio-cultural, colaboram com a aceitação pelos familiares de determinadas perdas e alterações comportamentais, especialmente quando se trata de pacientes idosos.

A primeira e mais característica marca do início da doença está relacionada com o comprometimento da memória recente ou de fixação.  Essas alterações não são constantes e se apresentam como falhas esporádicas de memória que se repetem com freqüência variável, sem constância.

Nesta fase, também iniciam-se os episódios de desorientação espacial, especialmente em lugares desconhecidos podendo também ocorrer alterações na orientação temporal.

Todas essas alterações, no entanto, como não se repetem com freqüência preocupante, são entendidas como fato natural, em virtude do avanço da idade, nervosismo e outras desculpas relacionadas com o cotidiano.

As alterações comportamentais costumam acompanhar essa evolução e, lenta e gradualmente, vai havendo uma mudança no padrão habitual de comportamento.

Dois grupos de comportamento são bastante conhecidos, um pela apatia, passividade e desinteresse e outro onde a irritabilidade, egoísmo, intolerância e agressividade são características. Indivíduos gentis tornam-se rudes e agressivos, egoístas e obstinados, desagradáveis e inflexíveis.

Nos casos onde a apatia é predominante, é imprescindível que se faça um diagnóstico diferencial com depressão (pseudodemência) e com a doença de Pick.

Costuma-se dizer que a doença de Alzheimer enfatiza as características da personalidade prévia, especialmente as negativas.

A associação freqüente de sintomas depressivos com a doença de Alzheimer está comprovada.

As alterações da memória e da orientação espacial causam estados depressivos que se manifestam por apatia e desinteresse pelas tarefas e atividades até então normalmente desempenhadas e inseridas no cotidiano recente.

Essa alteração do estado de ânimo tem sido associada com a percepção que o indivíduo tem de suas dificuldades, que tendem a se agravar, nunca apresentando melhora.

O tratamento medicamentoso da depressão melhora substancialmente o quadro demencial. Os sintomas mais marcantes dos estados depressivos são a apatia ou agitação, alteração do sono com insônia e inapetência.

A hipocondria também se agrava. Passam a valorizar mais o seu próprio corpo e fazem uma verdadeira peregrinação pelos consultórios, com queixas vagas e inconsistentes.

As alterações de comportamento e conduta costumam ser desencadeadas por algum fato concreto. Esse fato pode estar ligado ao ambiente, mudanças bruscas de costumes e situações estressantes. Como resposta a esses estímulos, os pacientes reagem desproporcionadamente com relação ao fato em si, tornam-se irrequietos, xingam, chegando até à agressão física.

Essa fase é muito difícil para quem convive com o paciente pois, em virtude dos períodos de bom convívio, bom desempenho social e intelectual e aparente boa saúde física, as explosões de ânimo ou as mudanças bruscas e inexplicáveis de comportamento são altamente angustiantes.

A dificuldade de comunicação também pode estar presente, com dificuldades em encontrar as palavras adequadas. A duração das frases se altera e apresentam dificuldades com a gramática.

Os distúrbios do sono, com inversão de horários e as alterações com o pensamento abstrato podem se manifestar já na fase inicial, marcando uma fronteira na passagem para a fase intermediária.


FASE INTERMEDIÁRIA

Pode durar de 3 a 5 anos e caracteriza-se fundamentalmente pelo agravamento dos sintomas apresentados na fase inicial.

Esta fase está correlacionada com o comprometimento cortical do lobo parietal afetando as atividades instrumentais e operativas.

Instala-se nesta fase as afasias (perda do poder de expressão pela fala, pela escrita ou pela sinalização ou da capacidade de compreensão da palavra escrita ou falada e sem alteração dos órgãos vocais), asapraxias (incapacidade de executar os movimentos apropriados para um determinado fim, contanto que não haja paralisia) e as agnosias (perda do poder de reconhecimento perceptivo sensorial, auditivo, visual, táctil etc.)

Outra característica que marca a fase intermediária tardia  é o início das dificuldades motoras.

A marcha pode estar prejudicada, com lentificação global dos movimentos, aumento do tônus muscular, diminuição da massa muscular e conseqüentes reflexos na aparência física pelo emagrecimento. As diminuições dos movimentos dos membros superiores ao andar e instabilidade postural são as  alterações mais encontradas.

As queixas de roubo de objetos e de dinheiro, total desorientação têmporo-espacial, dificuldades para reconhecer cuidadores e familiares, suspeita de conspiração para ser enviado a um asilo e o desenvolvimento de atividades totalmente desprovidas de objetivos (abulia cognitiva) são características da fase intermediária.

É comum apresentarem-se quadros de agitação e alucinações, que acometem praticamente a metade dos pacientes demenciados.A agitação psicomotora, ilusões e as alucinações relacionam-se  diretamente com o grau de severidade da demência.

Uma advertência necessáriaapesar de que estas manifestações possam fazer parte da evolução da doença de Alzheimer, é imperativo fazer-se a distinção entre a evolução natural da instalação destas alterações com doenças subjacentes que possam estar intercorrendo.

A repetição de frases e palavras, sem interrupção e sem nexo também costuma estar presente.

As frases, via de regra, são curtas, incompreensíveis e mal construídas.

Perdem nessa fase a capacidade de ler e de entender o que lhes é dito ou pedido, especialmente se recebem ordens complexas ou perguntas com opção de respostas. O paciente pode responder afirmativamente a uma pergunta do tipo: “Você quer uma maçã?”, porém encontrará dificuldade de se decidir, se for perguntado se quer uma maçã ou uma laranja. Ao invés de responder ou tentar decifrar o enigma que se apresenta para ele, costuma ignorar e continuar da mesma maneira que se comportava imediatamente antes de ser questionado.

A iniciativa está abolida ou seriamente prejudicada. O paciente não costuma perguntar ou solicitar objetos e/ou ações. O vocabulário estará na maioria das vezes limitado a poucas palavras e à medida que evolui para a fase final fica ainda mais restrito, passando a utilizar apenas as palavras básicas.

Desenvolvem nessa fase grande sentimento de possessividade.

A dificuldade em aceitar novas idéias ou mudanças traduz-se por agitação psicomotora e agressividade.

Perdem nessa fase a capacidade de cálculo, pensamento abstrato e de julgamento. A apatia e inafetividade também se manifestam ou se agravam.

A memória anterógrada também estará prejudicada, a vagância geralmente associada à confabulação (falar só) se instala.

O fato de falar só é teorizado por alguns autores como uma tentativa de manter um elo com a realidade através de algumas recordações antigas.

Pode se perder, mesmo dentro de casa, uma vez que sua concentração e sua orientação no tempo e no espaço estão já a essa altura bastante prejudicadas.

As tarefas solicitadas verbalmente dificilmente são atendidas.

Os tremores e movimentos involuntários costumam ser observados, especialmente os tremores de extremidades e movimentos bucolinguais.

Nesta fase o paciente já se encontra em total estado de dependência, necessitando de  supervisão e cuidados diuturnos.

Podem, em alguns casos, realizar determinadas tarefas extremamente simples, porém são incapazes de sobreviver sem ajuda.


FASE FINAL

A duração desta fase varia de acordo com alguns fatores.

Quanto mais cedo a doença se instala mais rápida costuma ser a evolução.

Outro fator determinante, não apenas nesta fase, como também na fase inicial e intermediária, diz respeito aos aspectos preventivos e aos cuidados recebidos pelos pacientes. Pacientes bem cuidados,que foram tratados com os medicamentos adequados e tiveram boa orientação familiar apresentam uma melhor qualidade de vida e o aparecimento de complicações é significativamente mais tardio.

Pacientes que apresentam, já na fase inicial distúrbio de linguagem, alucinações e manifestações como tremores e movimentos involuntários costumam evoluir pior e mais rapidamente.

Nesta fase a memória antiga estará bastante prejudicada e às vezes totalmente comprometida. A capacidade intelectual e a iniciativa estarão seriamente prejudicadas ou totalmente deterioradas. O estado de apatia e prostração, o confinamento ao leito ou à poltrona, a incapacidade de se expressar, quer por fala ou mímica e especialmente a incapacidade de sorrir são características desta fase.

As alterações neurológicas se agravam: a rigidez aumenta consideravelmente e os movimentos estarão lentificados e por vezes estereotipados.

As convulsões, assim como o aparecimento de tremores e de movimentos involuntários, também são mais freqüentes nesta fase.

A indiferença ao ambiente e a tudo que o cerca, alternadas com alto grau de agitação psicomotora e o aparecimento de incontinência urinária e fecal trazem, nesta fase, grande carga de cuidados. O paciente torna-se totalmente dependente, podendo chegar à manipulação de fezes e a coprofagia.

Quando os indivíduos ainda possuem alguma reserva motora, as quedas acidentais com fraturas ocorrem com maior freqüência.

Passam a não reconhecer as pessoas mais próximas e podem até mesmo não se reconhecerem quando colocados em frente ao espelho.

Podem apresentar hiperfagia, aparecem as úlceras por pressão, devido a permanências no leito ou poltrona, por longos períodos de tempo, mesmo adequadamente cuidados.

Invariavelmente, caminham para um estado de acamamento com suas previsíveis e temíveis complicações, marcando assim a transição para a fase terminal.


FASE TERMINAL

Esta fase caracteriza-se por restrição ao leito/poltrona, praticamente durante todo o tempo.

Acabam por adotar a posição fetal. As contraturas dos membros inferiores tornam-se inextensíveis e irrecuperáveis. Os membros superiores adotam posição fletida junto ao tórax e a cabeça pende em direção ao peito. A coluna também se flexiona e o paciente adota uma posição conhecida como paraplegia em flexão ou posição fetal.


August D.

Podem surgir lesões nas palmas das mãos, por compressão destas pelos dedos flexionados; grandes úlceras por pressão, preferencialmente localizadas nas regiões trocantéricas, maléolos externos, região sacra, cotovelos, calcanhares e até mesmo nos pavilhões auriculares; incontinência urinária e fecal, total indiferença ao meio externo (só respondendo a estímulos dolorosos); mutismo e estado vegetativo.

Alimentam-se por sucção, sendo muitas vezes necessário o uso alternativo de alimentação enteral.

Na metade dos casos a morte sobrevém em um ano, devido a processos infecciosos, cujos focos preferenciais são o pulmonar e o urinário.

É importante ressaltar que, mesmo com os cuidados adequados, alguns pacientes acabam por atingir essa triste condição, porém é certo também que se os cuidados forem adequados isso deverá ocorrer mais tardiamente.

SUBTIPOS

São conhecidos quatro subtipos de doenças de Alzheimer que se relacionam com a evolução.

a) Benigno, cuja característica principal é a evolução lenta

b) Mioclônico (movimentos involuntários), apresentam evolução rápida, com mutismo precoce

c) Extrapiramidal, onde o declínio das funções operativas e intelectuais associa-se com marcantes alterações psicóticas

d) Típico, evoluem com deterioração gradual sem outros sinais característicos


CONCLUSÃO

Esta divisão por fases tem efeito didático e é estabelecida através de escores e métodos de valoração da dependência.

Não há fronteiras bem definidas entre elas e alguns pacientes costumam evoluir de maneira bastante particular.

A duração das fases e a sobrevida destes pacientes são bastante variáveis. Acredita-se que a sobrevida em geral duraria em torno de 5 a 8 anos, porém conhecem-se casos com mais de 20 anos de evolução.

Para se explicar essas diferenças com relação à gravidade da evolução, alguns aspectos devem ser levados em conta.

O primeiro estaria diretamente ligado à qualidade dos cuidados prestados ao paciente e a terapêutica adequada introduzida precocemente retardando o aparecimento das complicações previsíveis e aumentando significativamente não apenas a quantidade de vida como também a sua qualidade.

O segundo estaria ligado a características da própria doença, de acordo com os subtipos da doença de Alzheimer.


Síntese dos Sintomas – Fases

Na fase inicial os sintomas mais importantes são:

- perda de memória, confusão e desorientação.
- ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança.
- alteração da personalidade e do senso crítico.
- dificuldades com as atividades da vida diária como alimentar-se e banhar-se.
- alguma dificuldade com ações mais complexas como cozinhar, fazer compras, dirigir, telefonar. 


Na fase intermediária os sintomas da fase inicial se agravam e também pode ocorrer:

- dificuldade em reconhecer familiares e amigos.
- perder-se em ambientes conhecidos.
- alucinações, inapetência, perda de peso, incontinência urinária.
- dificuldades com a fala e a comunicação.
- movimentos e fala repetitiva.
- distúrbios do  sono.
- problemas com ações rotineiras.
- dependência progressiva.
- vagância.
- início de dificuldades motoras.



Na fase final:

- Dependência total.
- Imobilidade crescente.
- Incontinência urinária e fecal.
- Tendência em assumir a posição fetal.
- Mutismo.
- Restrito a poltrona ou ao leito.
- Presença de úlceras por pressão (escaras).
- Perda progressiva de peso.
- Infecções urinárias e respiratórias freqüentes.
- Término da comunicação.


Na fase Terminal

- Agravamento dos sintomas da fase final
- Incontinência dupla
- Restrito ao leito
- Posição fetal
- Mutismo
- Úlceras por pressão
- Alimentação enteral
- Infecções de repetição
- Morte

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Frase de peso!!

Essa frase é do escritor Norman Mailer: "As pessoas procuram o amor para solucionar os seus problemas, quando na verdade o amor é a recompensa por você ter solucionado os seus problemas".

O amor não é uma muleta, não é um bote de salva vidas e muito menos um edredon!! Só encontramos um amor de verdade, quando nos permitimos ser quem somos e, principalmente, quando nos amamos em primeiro lugar!!
O outro não lhe trará respostas, felicidades, paz e amor. O outro só compartilhará a mesma estrada, o mesmo caminho...


domingo, 16 de agosto de 2009

" como vencer a Pobreza e a desigualdade" de Clarice Zeitel Vianna Silva

Recebi essa mensagem da Tati, a minha grande amiga!! Obrigada pela mensagem e assino embaixo dessa redação. Parabéns para a Clarice, a vencedora do concurso!!! Ela escreveu a verdade e a verdade sempre vence!!!


       "Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

        REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000
        PARTICIPANTES

        Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para
        Professores. Isso é o que eu chamo de  jeito mágico de juntar
        palavras simples para formar belas frases.  REDAÇÃO DE ESTUDANTE
        CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

        Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
        Por Clarice Zeitel Vianna Silva
        UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

        'PÁTRIA MADRASTA VIL'
        Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência.
        ... Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo
        nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
        Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter,
        a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de
        escassez de responsabilidade.
        O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e
        friamente sistematizada - de contradições.
        Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu
        digo que não é gentil e, muito menos, mãe.Pela definição que eu
        conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.
        A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por
        exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela
        formação básica.
        E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se
        soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
        Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me
        daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do
        problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela
        sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la
        aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha,
        acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só
        vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim,
        igualdade. Uma segue a outra.... Sem nenhuma contradição!
        É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais,
        revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado;
        mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
        A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes
        (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a
        educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela
        ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é
        ser cidadão.
        Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da
        igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo
        burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média
        e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão
        que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar
        nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
        Eu acredito profundamente que só umarevolução estrutural, feita
        de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus
        efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
        Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve
        uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que
        não se posiciona?
        Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado,
        justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem
        egoísmo. Cada um por todos.
        Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
        Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou
        de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como
        gente... Ou como bicho?

        Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que
        termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com
        outros 50 mil estudantes universitários.
        Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da
        Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
        Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a
        desigualdade'

        A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída
        num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A
        publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da
        UNESCO.

       Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "Brazil"..