quinta-feira, 30 de julho de 2009

Meus filhos peludos


Cachorro.
Só quem já teve ou tem um...sabe o quanto significa em nossas vidas!!
O quanto possui de importância, de significado, de...amor!!
Não existe amor maior!
Nem de mãe, pai, filho ou seja lá o que for!! É isso mesmo!! Sei que pode estar achando um absurdo o que acabei de afirmar, mas volto a escrever e assinar quantas vezes for necessário...ninguém te ama mais na vida do que o seu cão!!! Pode acreditar!!
Ele te ama incondicionalmente!! E amor incondicional é simplesmente, impossível, para os homens!
Nós amamos o outro e somos amados pelo o outro, sempre, com uma exigência, uma condição, um compromisso, algum objetivo, etc. É isso mesmo!!! Seus pais te amam e esperam algo em troca, você ama seu filho e espera que ele te reconheça, te ame da mesma forma ou faça algo que lhe faça feliz. Você ama e é amada pelo seu parceiro com " mil promessas" e " compromissos" em torno dessa relação, não é?? Claro que sim!! Sejamos honestos!! Nem o nosso cachorro, nós, homens sabemos amá-los sem esperar algo em troca: pode ser fidelidade, cuidado com o seu lar, companhia, etc. 
Agora, olhe pelo o outro lado: o amor do seu cachorro por você!!! é tente...Ele te ama incondicionalmente, te segue por todos os lugares, sem se importar se você é rico, pobre, baixo, alto, gordo, magro, fedorento, chato, ranzinza, mesquinho, meloso, bobo, etc. O que ele quer? Só um chamego na cabeça!! Um olhar!! Uma palavra carinhosa!! E lá vai o pobre do animal balançando o rabinho e sorrindo para os seus braços.
Já viu que sempre aonde tem um mendigo, tem um cachorro?
Aonde tem crianças brincando na rua, tem cachorro?
Aonde tem velinhos numa praça, tem cachorro?
Tem cachorro de rua que basta você olhar e lá vai ele te seguindo até o inferno!!
Eu amo meus cães!! Esses três que estão na foto.
O Thor é o meu filho peludo mais velho. Está com 10 anos e é o melhor parceiro de viagem. Ama mergulhar no mar, ama criança, ama brincar com bolas, ama pão e frango assado! É o parceiro !! É o "cara"!! Já me protegeu. Já brigou por mim, já me derrubou no chão e me fez carinho. Me deu 14 netos lindos e ai veio a Jade...a princesa da casa. Minha parceira, minha amiga meiga, carinhosa, super feminina, doce e linda. Mas sabe se defender como ninguém. A Jade latiu...ferrou!! Chama a polícia, pois tem alguém no muro!!! A Jade é a minha " menina".Ela está com oito anos.  Se tivesse uma filha daria seu nome em sua homenagem!! 
Depois, por último, veio o Pacato! O vira-lata da família! Ele é o vira-lata mais lindo que já vi. Não acha? Olha só a pinta...ele tem um avô golden na história familiar, com certeza!! Alguém pulou a cerca e uma dama deu pra algum vagabundo. 
Encontrei o Pacato na praia. Tinha sido atropelado e iria morrer. Levei para o veterinário, recuperou-se. O Thor e a Jade o aceitaram e ele ficou...Deve estar com uns cinco anos.
Ele é o guardião da casa!! Deu vida ao Thor!! Pertuba a Jade!! Late a noite inteira!! Ensinou os dois de raça a virar licheira, mas é lindinho demais!! É o mais calmo pra comer. É carente demais...vive pedindo um cafuné e um sorriso. Não consegue ficar longe de ninguém da família, pois morre de medo de ser abandonado, tadinho!! 
Bom...preciso dizer mais alguma coisa? Ou já foi o suficiente pra você ter certeza do amor que sentimos por eles e eles por nós!!??
Infelizmente, cachorro não é igual a tartaruga que vive 150 anos ou papagaio que vive 50 anos. Se tivesse dinheiro, eu faria um clone de cada um deles para sempre...
Nós sabemos que um dia...todos morrem e eles " pela ordem natural da vida" irão primeiro!! Bobagem, né?! Deixei de acreditar em ordem natural da vida, por razões óbvias!!
Ontem, eu levei o meu filho mais velho peludo, o Thor para um exame de sangue para castrá-lo, e não é que veio o golpe no meu coração: ele está com filária!! O que é isso? É uma doença que atinge o coração do bichinho, um verme transmitido por um mosquito e que lhe causa grande sofrimento, até a morte!!!
Bom...o que pensar?! Achava que estava preparada!! hummm...que engano!! Chorei muito!! Estou com medo de mais uma perda. Ele é o meu cabeção!! Meu filhão peludo!! Eu e Silvio levamos o restante pra fazer exame de sangue e estamos esperando o resultado, pois o mosquito transmite a doença para os outros. Estamos torcendo pra que não!! E torcendo que o "acaso" esteja nos ajudando e a nosso favor!! Que a doença do Thor esteja no princípio e que dê para medicá-lo a tempo de não causar sofrimento. Cura? Não tem!! Mas podemos evitar o avanço!! Pedimos que torçam conosco e que na terça feira, eu tenha boas notícias. Esse será o dia que terei o exame dos demais e o exame do ecocardigrama do Thor.
É isso...quem disse que a vida é justa????
Até...

Crise!? Acho melhor dizer...Desafio!!!

Crises?! Todos os dias enfrentamos pelo menos...uma!!!

Crises de todos os tipos: relacionamento pessoal, financeiro, profissional, interpessoal, de identidade, etc.

Quem disser que nunca enfrentou uma crise...nunca viveu realmente!!

Atualmente o mundo enfrenta mais uma crise financeira! É verdade!! Mas temos vivido, constantemente, várias outras crises tão mais importantes e nem atribuímos-lhe, o devido, valor. Falo da crise da moral, dos costumes, do respeito, do amor próprio e com o próximo!! Para mim, essas crises são muito mais importantes do que a crise financeira!! Existe coisa pior e mais marginalizadora do que a crise da educação, ou melhor, da falta de educação, saúde, habitação, emprego, alimentação...respeito!! Dignidade!!???

Aonde estamos com nossos pensamentos, nossas prioridades, nossas almas????

O texto abaixo é de um dos homens mais inteligentes, conceituados e admirados de todos os tempos.

Leia com atenção, muita atenção e reflita o quanto puder!!

Se dermos a devida importância a nossa realidade, veremos que as crises citadas estão nos afogando e vamos, todos, morrer da pior forma...olhando para nossos umbigos. Vamos encarar o desafio?! Vamos trabalhar seriamente para acabar com toda essa cruel realidade que invade nossas casas?

Vamos?!

“Não pretendamos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode acontecer às pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”. Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e dá mais ênfase aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a preguiça de encontrar as saídas e soluções. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é afago. Falar da crise é promovê-la, e calar na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Albert Einstein

terça-feira, 28 de julho de 2009

continuação TDAH ; Curiosidades e Relacionamentos

Fonte: www.universotdah.com.br

Hiperfoco

Na verdade no TDAH (DDA) não há déficit de atenção e sim, uma inconstância na atenção: a pessoa com TDAH (DDA) costuma ter um hiperfoco em tarefas nas quais há motivação e/ou desafio.

Criatividade

O indivíduo com TDAH (DDA) está geralmente distraído, ocupado com estímulos de todas as direções, gerando um pensar caótico, sem prioridades. Muitas vezes faz drama por pequenas coisas: é a chamada mente hiper-reativa: a pessoa pode até parecer calma externamente mas por dentro há sempre um turbilhão de idéias, de sentimentos dominando-a.

Esse pensar bombardeado por mil idéias, já é natural no indivíduo, já faz parte dele. Apesar de todo desgaste que esse caos provoca, pode ajudá-lo no processo criativo e dele podem surgir muitas idéias inovadoras. A impulsividade e hiperconcentração (vindas da motivação) geram muita energia que pode levá-lo à concretização da criação.

É fundamental que as pessoas aprendam a canalizar sua energia criativa, colocando-a em prática. Muitas passam a vida inteira tentando, outras conseguem, como foi o caso de:

Albert Einstein
Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar, detestava ter que decorar matérias, sendo alfabetizado apenas aos 9 anos. Possuía uma perfil intuitivo e visionário. Mais tarde, visualizava fenômenos nos quais colocava hiperfoco, criando a Teoria da Relatividade.

Leonardo da Vinci
Escrevia de trás para frente, característica de canhotos e disléxicos. Embora tenha contribuído com inúmeras obras geniais, deixou muitas inacabadas.

Thomas Edison
Era considerado mentalmente atrasado pelos professores.
Sua mãe o educou sozinha.


Salvador Dalí

Walt Disney


Agatha Christie


John Lennon

John F. Kennedy

Steven Spilberg

Robin Williams

Tom Cruise

Dustin Hoffman



Kirk Douglas

Napoleão Bonaparte

Mozart

Relacionamentos:

Não é difícil que os sintomas do TDAH (DDA) leve um casal à separação, onde geralmente sobra emoção e falta razão. Principais itens:

 Impulsividade - A comunicação compulsiva, sem filtro para colocações inadequadas, ofensivas, pode deixar marcas e mágoas irreparáveis. A impulsividade pode manifestar-se também no comer, falar, trabalhar, comprar, fazer sexo, jogar ou uso de drogas.

 Desatenção - O déficit de atenção nos adultos compromete muito sua memória, principalmente nos fatos recentes. Atrasos freqüentes, esquecimento de promessas feitas, do que falou ou ouviu nos últimos dias, esquecimento de datas importantes, compromissos, podem irritar muito o parceiro que sente-se desconsiderado: "- Se me amasse de fato não esqueceria". Acaba sendo rotulado como egoísta, auto-centrado. Na verdade sua distração deixa-o alheio ao mundo exterior, ocupado com tanta auto estimulação mental.

 Dificuldade em ouvir - É outra característica resultante da desatenção e da impulsividade: ou nem ouve quando o chama (está muito ocupado e distraído em seus devaneios), ou interrompe o parceiro quando este começa a colocar-se, sem deixá-lo terminar o raciocínio.

 Desorganização - A "bagunça" e desordem que pode fazer em sua casa, seus papéis, suas roupas, é outro fator estressante.

 Necessidade de fazer tudo "do seu jeito, no seu tempo" - A pessoa com TDAH (DDA) pode até ter auto estima comprometida mas na hora de executar algo ou decidir o que deva ser feito, dificilmente seguirá conselhos, perguntará ou compartilhará seus pensamentos, projetos e ações: ele faz e depois comunica ao parceiro que poderá sentir-se completamente ignorado e desqualificado, principalmente se a decisão for sobre algo importante.

 Necessidade de estímulo constante - O cérebro que tem TDAH (DDA) vive num ritmo alucinante, está sempre em busca de coisas novas, desafios, fortes emoções... É muito curioso e detesta o tédio. Dificilmente esse tipo de comportamento se adequará à rotina de uma convivência estável. Muitas vezes o portador busca fora de casa outras atividades como esportes, novos amigos ou dedica-se mais ao trabalho, distanciando-se cada vez mais da família.

 É comum a pessoa com TDAH (DDA) ter mais do que um casamento.

 Tendência a vícios - é muito difícil conviver com uma pessoa que passa horas, noites na Internet, alguém que bebe, que joga, que se droga...

 Instabilidade de humor - O adulto com TDAH (DDA) irrita-se muito com um problema que seria facilmente contornável por uma pessoa sem o transtorno. Com sua natural impaciência, pode "fechar o tempo" em função de um engarrafamento por exemplo, jogando toda sua raiva no parceiro. Essa irritabilidade e agressividade ficam mais acentuadas se a depressão estiver associada ao TDAH (DDA).

 Instabilidade sexual - Problemas sexuais podem acontecer numa hipo ou hipersexualidade. Há queixas de desinteresse sexual, falta de libido, de orgasmo... em função da incapacidade da pessoa com TDAH (DDA) concentrar-se no ato sexual. Dificilmente haverá muito prazer na relação sexual se a mulher estiver pensando na compra do supermercado do dia seguinte ou se o homem estiver preocupado em cobrir o “rombo” em sua conta bancária devido ao seu descontrole nos gastos.

Por outro lado pode haver também uma hipersexualidade como uma forma de estimulação, de concentração. O sexo pode levar ao prazer do orgasmo e ao prazer de estar absorvido, concentrado.

Muitas vezes essa libido exacerbada (quase compulsiva) pode gerar um conflito com o parceiro de libido moderada: este pode irritar-se com tanta procura (chegando às vazes à aversão sexual), fazendo com que o primeiro sinta-se rejeitado, desista, e vá buscar fora paceiros(as), que dêm conta de sua demanda sexual.

 Todos esses sintomas do TDAH (DDA), desatenção, esquecimento, impulsividade, desorganização, instabilidade, irritabilidade, busca incessante por novidades, inconstância sexual, irritam e magoam muito o cônjuge que acaba depreciando o parceiro com TDAH (DDA). Este por sua vez se retrai e afasta-se mais da relação, muitas vezes isolando-se, outras vezes buscando outras fontes de estimulação. Essas atitudes só alimentam mais ainda o descontentamento e reinvidicação do parceiro por um tratamento mais atencioso e, quanto mais cobra mais o parceiro com TDAH (DDA) se retrai e se afasta da relação, num círculo vicioso sem fim.

Essa desastrosa roda viva pode mudar após o diagnóstico: é fundamental que os dois conheçam muito bem o transtorno, conversem sobre ele para se ajustarem e trabalharem em conjunto de forma produtiva. Caso contrário a distância entre ambos pode crescer tanto a ponto de se tornarem dois estranhos ou pior, dois inimigos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

continuação TDAH: Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico:

Apesar do quadro desalentador onde a pessoa muitas vezes é considerada desorganizada, agitada, maníaca, imprevisível, irresponsável, desnorteada, lunática... quanto mais cedo for diagnosticada e tratado mais facilmente aprenderá a conviver com o TDAH (DDA) de maneira mais positiva e menores serão os problemas com a auto-estima e auto-confiança, normalmente tão comprometidas.

O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.

As crianças e adolescentes devem ser encaminhados pelos pais e ou professores quando há dificuldade no aprendizado, no relacionamento interpessoal (em casa, com professores, com amigos), ou quando surgem outros problemas que podem ser decorrentes do TDAH (DDA) tais como, baixa auto-estima, irritabilidade excessiva, obesidade, comportamento compulsivo, etc.

Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais da saúde que acabam tratando apenas das conseqüências, das comorbidades, desconhecendo a origem dos problemas.

O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua gravidade, intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.

TRATAMENTO:

 Após o diagnóstico, o tratamento abrange muita informação e conscientização do que é TDAH (DDA), psicoterapia estrutural e organizadora, terapia familiar ou de casal quando necessário.

 Comprovadamente a terapia cognitiva comportamental é que dá melhores resultados.

 O terapeuta deve funcionar como um treinador, dando instruções e sinalizando ("perceba como está se perdendo em detalhes... como está desviando de seu objetivo..., pare, volte àquele assunto...")

 O foco da terapia deve ser a mudança de velhos hábitos que já se tornaram vícios: adiamento crônico, desorganização, pensamentos negativos... além do resgate da auto-confiança e da auto-estima, geralmente muito abaladas.

 A medicação muitas vezes pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa. No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato, com nome de Ritalina ou Concerta. Ele funciona como óculos para o míope: devolve a visão focada, mais nítida. Também ajuda a controlar a compulsão.

 Há muita desinformação e enxurradas de falsos rumores envolvendo o metilfenidato. Esses boatos alarmantes não são baseados em fatos nem em centenas de pesquisas científicas que comprovam ser um medicamento extremamente seguro quando administrado com supervisão adequada.

 A medicação pode não funcionar sempre, mas em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduzindo a ansiedade, a impulsividade, a irritabilidade e as oscilações de humor.

 O uso do estimulante é fundamental quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. No entanto, ela sozinha não faz milagres, nem cura o transtorno.

 A Ritalina e/ou Concerta não vicia mas pode acontecer alguns efeitos colaterais que em geral passam após os primeiros dias. A dosagem varia de indivíduo para indivíduo e seu efeito dura aproximadamente 4 horas.

 Se o TDAH (DDA) vier acompanhado de depressão, muitas vezes é necessário a inclusão de medicação antidepressiva mas é comum a depressão desaparecer apenas com o estimulante e psicoterapia, na medida em que os sintomas de TDAH (DDA) vão sendo administrados, controlados e a pessoa readquire seu controle interno.

Vista do cérebro com TDAH (DDA) em 3D*


Cérebro em 
repouso

Cérebro em 
concentração

Cérebro em 
concentração com Ritalina

*imagens capturadas por SPECT.

domingo, 26 de julho de 2009

Avaliação Preliminar de TDAH

Esse é só um tipo de avaliação, não signifca que você pode ter ou não TDAH. É só um critério. O mais importante é ter o acompanhamento de um profissional da área de psicologia capacitado para avaliá-lo corretamente e se for o caso, tratá-lo de forma eficaz.

Fonte: www.universotdah.com.br

Avaliação Preliminar de TDAH (DDA) para adultos

Tipo Desatento

Verifique em qual item você se encaixa:SIM
1. Presta pouca atenção a detalhes e comete erros por falta de atenção.
2. Tem dificuldade em se concentrar ao assistir uma palestra, ler um livro...
3. Às vezes parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra, ou numa conversa acaba distraindo-se, prestando atenção em outras coisas.
4. Tem dificuldade em seguir as instruções (não por incapacidade em compreendê-las), preferindo sempre a fazer suas tarefas "do seu jeito", no "seu tempo", muitas vezes deixando-as inacabadas.
5. Dificuldade de organizar seu tempo para fazer algo ou planejar com antecedência.
6. Relutância para fazer ou iniciar tarefas que exijam esforço mental e constante por muito tempo.
7. Perde objetos e/ou esquece nomes, compromissos, datas...
8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, parecendo muitas vezes "sonhar acordado"
9. Apresenta com freqüência esquecimento em suas atividades diárias

Total de respostas "Sim": 
É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).

Tipo Hiperativo/Impulsivo

Verifique em qual item você se encaixa:
SIM
1. Move de modo incessante pés e mãos ou remexe-se na cadeira.
2. Tem dificuldade de permanecer sentado em situações em que isso é esperado.
3. Sente-se incapaz de relaxar, descansar, a musculatura geralmente é tensa e está sempre em busca de algo para fazer.
4. Tem dificuldade em manter-se silencioso em atividades de lazer.
5. Parece ser movido por um motor "elétrico" sempre, a "mil por hora".
6. Fala, come, compra ou trabalha em demasia.
7. Responde precipitadamente a perguntas antes que elas sejam concluídas. Responde questões escritas antes de ler até o final.
8. Tem dificuldade em aguardar a sua vez: em conversas, filas, restaurantes...
9. Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades e/ou conversas.

Total de respostas "Sim": 
É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, desde criança, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).

Tipo Combinado

É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de cada um dos 2 tipos acima, para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH (DDA).

CRITÉRIO A: Os sintomas vistos acima nos questionários são úteis para avaliar o primeiro dos critérios. Existem outros que também são necessários para se fazer o diagnóstico.

CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (antes dos 7 anos) e serem crônicos, isto é, durarem mais do que 6 meses.

CRITÉRIO C: Existem problemas evidentes causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (no trabalho e/ou na faculdade, na vida social, no relacionamento conjugal e/ou familiar).

continuação TDAH - Consequências e Comorbidas

Fonte: www.universotdah.com.br

Consequências:

Esses sintomas costumam trazer grandes prejuízos na vida da pessoa, principalmente quando ela não sabe que tem TDAH (DDA):

 Costuma sentir-se um ET, diferente dos outros, com baixa auto-estima, sensação de incapacidade, insegurança...

 Desde criança pode ter recebido muitas criticas, ter sido rotulado de maneira destrutiva (burro, preguiçoso, vagabundo, pestinha, capeta...) e provavelmente teve seu rendimento escolar prejudicado, bem como seus relacionamentos sociais e afetivos.

 São pessoas muito ativas e sem tempo a perder: estão sempre correndo e ou atrasadas em função de tocarem vários projetos simultaneamente. Muitos são vistos como imaturos, insaciáveis.

 Paradoxalmente a toda essa energia, muitas vezes o adulto com TDAH (DDA) mostra-se apático, desanimado com dificuldade para iniciar tarefas. É como se já desistisse antes de começar, fazendo-o "empurrar com a barriga" seus projetos. Muitas vezes precisa de estímulo externo, de um "empurrãozinho" de fora e, quando os começa, tem dificuldade em terminá-los. É comum interromper o que está fazendo para ir fazer algo para onde foi sua atenção.

 Não consegue atingir suas metas profissionais, tendo geralmente um rendimento abaixo do seu potencial: demora no inicio das tarefas, dos projetos, perde-se nos devaneios, interrompendo-os com facilidade.

 Pode ser muito prejudicado pela sua desorganização como, por exemplo, perder anotações importantes na “bagunça” de sua mesa, gavetas...

 A desorganização também passa a ser interna, na medida que a pessoa não sabe a qual dos "tenho que" atender em primeiro lugar e a cabeça fica "remoendo" num eterno conflito, ansiedade e preocupação crônicas. Está sempre em estado de alerta, muitas vezes não se sente confiável, preocupado com coisas que estão por fazer ou que não deram certo e com isso, tira a atenção do que está fazendo no momento.

 O eterno conflito consigo, ou com o(s) outro(s) é uma forma inconsciente de estimulação do córtex pré-frontal.

 Seu humor geralmente é imprevisível, muito instável, com altos e baixos repentinos, sem qualquer razão séria aparente.

 Costuma ser muito impaciente, irritadiço e "pavio curto" com uma tendência a isolar-se ao defender bravamente sua liberdade, seu jeito de ser.

 Esse tipo peculiar do indivíduo com TDAH (DDA) comportar-se, dificulta muito seu convívio social, afetivo e profissional.

 Se não é devidamente diagnosticado e tratado, fica muito difícil conviver com ele, minando cada vez mais sua auto-estima, sua confiança no futuro e no mundo.

 Apesar de ser inteligente, criativo e intuitivo, a incapacidade de "viver adequadamente", pode levá-lo a grandes depressões, daí a grande importância do diagnóstico e tratamento.

COMORBIDADES

 A presença de comorbidades (outros distúrbios psiquiátricos associados) piora muito o prognóstico do TDAH (DDA).

 Em crianças com TDAH (DDA), mais de 50% dos casos tem comorbidades.

 Em adultos com TDAH (DDA), 70% dos casos tem comorbidades e destes, 97% tem aproximadamente 
4 comorbidades.

Comorbidades que podem estar associadas ao TDAH (DDA):

TDAH (DDA) com Depressão

É freqüente o TDAH (DDA) vir acompanhado de depressão, dada a incapacidade da pessoa viver "adequadamente". Sua auto-estima geralmente é muito baixa em função de críticas, repreensões, castigos, piadas e comentários negativos com relação ao seu comportamento desde a infância. Há também uma auto-depreciação em função da dificuldade que tem em organizar-se, prestar atenção, iniciar e terminar suas tarefas, dos erros que acontecem pela falta de atenção e impulsividade, das gafes que comete...

Tudo isso pode levar ao cansaço extremo, à exaustão, a ponto da pessoa querer desistir, achando que a "batalha" é grande demais para ela. Há também uma condição genética biológica da depressão relacionada ao TDAH (DDA).

Muitas vezes a depressão mascara o diagnóstico do TDAH (DDA).

TDAH (DDA) com Ansiedade Generalizada

Preocupação interminável, crônica e ruminante. Esse item é o que mais estressa o indivíduo, sem que ele possa relaxar nunca: "- O que foi que esqueci? Por quê fiz isso? Será que vai dar errado novamente? Como vou dar conta de tudo que tenho para fazer?" Essas preocupações podem ter fundamento em função do seu comportamento, mas há também uma preocupação persistente, obsessiva, como meio de se organizar, de concentrar-se, numa tentativa de evitar a desorganização, o caos.

TDAH (DDA) com Distúrbio de Linguagem

Em diferentes intensidades, os distúrbios de linguagem que costumam aparecer na infância podem acompanhar o adulto, dificultando sua vida profissional e seu convívio social. São eles:

 Dislexia (dificuldade com a leitura ou escrita)

 Disgrafia (dificuldade com a escrita)

 Disfasia (dificuldade com a fala)

Pode acontecer dificuldade em expressar-se (a fala não consegue acompanhar a velocidade da mente, "come palavras" ou aparecem os "brancos", dificultando a comunicação, pois tanto a linguagem oral como a escrita requerem planejamento de seqüências de palavras, frases, parágrafos, etc.).

O processamento auditivo do TDAH (DDA) prejudica a compreensão do que lhe é dito, dificultando o aprendizado, a vida acadêmica e social.

Dificuldade na escrita pela falta de coordenação motora e impulsividade (geralmente a letra de quem tem TDAH (DDA) não é lá essas coisas!), podendo também ocorrer omissões ou substituições de palavras, falta de acentuação e pontuação adequadas.

A atenção e a memória (precárias em quem tem TDAH (DDA)), são fundamentais para que se adquira habilidades de compreensão e de formulação da linguagem adequada.

 Se você tem Dislexia, tem maior probabilidade de ter TDAH (DDA).

 Se você tem TDAH (DDA), não tem maior probabilidade em ter Dislexia.

TDAH (DDA) com Transtorno Bipolar

O TDAH (DDA) pode às vezes ser confundido com o transtorno maníaco-depressivo. Nos dois casos há alterações de humor: o indivíduo vai da excitação à depressão.

No TDAH (DDA), a agitação presente na hiperatividade, a desatenção (inclusive com o perigo), a impulsividade... podem parecer-se com o estado de mania do Bipolar, mas o que difere é a intensidade: o maníaco pode passar dias sem dormir, pode gastar suas economias e até mesmo o que não tem, coloca-se em projetos de risco, perde a noção de perigo, falando sem parar, num discurso ilógico, saltando de uma idéia para a outra, podendo irritar-se e tornar-se agressivo. Quando cai em depressão, ela é profunda, "apagando-o" totalmente.

O indivíduo com TDAH (DDA) pode ser cheio de energia, irriquieto, mas nada comparado ao maníaco. A depressão associada ao TDAH (DDA) também não é tão profunda como no caso do Bipolar.

Quando a comorbidade do Bipolar se soma ao TDAH (DDA), os sintomas maníaco depressivos tendem a se intensificar.

TDAH (DDA) com Uso de Substâncias

As pessoas com TDAH (DDA) têm maior tendência em abusar de drogas. O índice pode chegar a 50%. No caso do tratamento de dependentes químicos, é fundamental investigar se há diagnóstico de TDAH (DDA). A pessoa pode utilizar-se do álcool, da maconha e de tranqüilizantes como forma de anestesiar seus pensamentos negativos, sua depressão, sua agitação e sua ansiedade crônica. É um comportamento que leva à gratificação imediata. A curto prazo podem até funcionar como alívio porque a gratificação imprevisível libera mais dopamina, mas o uso crônico leva à depressão, à desmotivação total, e a desorganização toma conta da pessoa.

Pode usar anfetamina, cafeína e cocaína, como instrumento de concentração, de clareza mental. A cocaína é também um estimulante como a Ritalina, uma das medicações mais usadas no TDAH (DDA), daí a auto-medicação de forma equivocada e perigosa pode transformar o que no início parecia alívio e solução, num caminho sem volta.

Segundo Wendy Richardson, automedicar-se com álcool e outras drogas é como apagar fogo com gasolina.

TDAH (DDA) com Transtorno Alimentar

A compulsão presente no TDAH (DDA) pode ser por comer, podendo levá-lo ao Transtorno do Comer Compulsivo. Muitas vezes a inquietação leva a pessoa a "beliscar" o dia inteiro. Quando a quantidade de comida aumenta, o comer pode virar uma compulsão e a pessoa come, estando ou não com fome, torna-se obesa, sobrecarregando seu sistema digestivo e gastrintestinal.

Com a auto-estima ainda mais comprometida pela aparência física, é comum a pessoa procurar ajuda de médicos endocrinologistas em busca de regime. É importantíssimo que esses profissionais conheçam o que é TDAH (DDA) para que saibam quando a origem da compulsão vem ou não do TDAH (DDA). Se a rejeição pelo corpo for muito grande, pode ocorrer em alguns casos a Bulimia.

TDAH (DDA) com Transtorno de Personalidade Anti-Social

Adultos com TDAH (DDA) (geralmente homens muito impulsivos) podem cometer quatro vezes mais agressões físicas a outras pessoas comparando-se com quem não tem TDAH (DDA). Alguns estão em prisões ou hospitais psiquiátricos com diagnósticos errôneos de distúrbio anti-social, os sociopatas* ou psicopatas**.

Caso o adulto tenha uma história clara de TDAH (DDA) na infância, o diagnóstico pode estar incorreto, e ele responder bem ao tratamento de TDAH (DDA). O padrão de comportamento anti-social inicia-se na adolescência, com o Transtorno Desafiador Opositor. Conforme chegam à idade adulta, podem mudar de emprego com facilidade e terão maior possibilidade de serem mandados embora em função de seu comportamento, da falta de disciplina e de autocontrole sobre seus impulsos. Sua capacidade de trabalho pode ficar comprometida no que diz respeito à pontualidade, prazos, supervisão, produtividade, capacidade de cumprir as funções que lhe são designadas...

A agressividade e violência do TDAH (DDA) deve-se à frustração, à intolerância, à impaciência, à impulsividade e ao grau do transtorno, não à psicose. Com o diagnóstico correto e tratamento adequado, a qualidade de vida dessas pessoas pode melhorar muito.

*Sociopatas - infringem as leis, desafiam, enganam, mentem, trapaceiam, agridem e roubam, sem o menor remorso.

**Psicopatas - têm alucinações visuais, auditivas, sensação de desconfiança, de estar sendo observado, perseguido, provocado, traído,... são agitados, confusos, agressivos, gostam de isolar-se, têm pensamento bloqueado e desleixo com a aparência e higiene.

TDAH (DDA) com Transtorno de Sono

O Distúrbio do Sono afeta a qualidade e quantidade do sono de uma pessoa, gerando a chamada fadiga diurna crônica.

A turbulência mental do indivíduo com TDAH (DDA) faz com ele tenha grande dificuldade em relaxar e dormir. E quando finalmente adormece, raramente consegue fazê-lo de maneira profunda. É comum o acordar cansado, como se quase não tivesse dormido. Alguns dormem em excesso, em função de desânimo, desmotivação e/ou depressão, o que não significa descansar bem.

Para quem tem TDAH (DDA), é vital o diagnóstico e tratamento desse distúrbio porque ele aumenta a desatenção, a inquietação, a irritabilidade e o cansaço. 
O desempenho profissional, pessoal, bem como a saúde física e mental são afetados, uma vez que é durante o sono que nosso cérebro recupera as energias e o desgaste ocorridos durante o dia.

Outras providências a serem tomadas são: fazer uma atividade física regularmente, reduzir o peso (caso esteja elevado), dormir de lado, eliminar a cafeína após as 16h, eliminar o fumo e bebidas alcoólicas. Se tiver apnéia, é importante consultar um especialista do sono.

TDAH (DDA) com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

Se o indivíduo com TDAH (DDA) preocupar-se em demasia com o que esqueceu, com coisas que podem estar fora do lugar ou perdidas, com futuros erros em função de sua distração, pode desenvolver comportamentos ritualísticos de verificação, pensamentos repetitivos que não consegue filtrar, obsessivos e desenvolver o TOC.

Os sintomas desse transtorno são mais visíveis, podendo mascarar o TDAH (DDA).

Há vários tipos de obsessões:

 Por contaminação (lavam as mãos muitas vezes, tomam vários banhos, por medo de contaminação, etc.)

 Por simetria (tudo "naquele determinado lugar", perfeitamente alinhado)

 Por ordem (perfeccionismo e limpeza)

 Por armazenar (não se desfazem de nada, tudo que vêem compram porque "um dia podem precisar")

 Religiosa (a responsabilidade da sua vida é baseada em suas crenças religiosas, querem converter a todos, etc.)

 Sexual (sexo ou masturbação compulsivos)

 Ritualística (só entram e saem pela mesma porta, verificam várias vezes trincos e fechaduras, preocupados se os esqueceram abertos, pode tornar-se supersticiosos, etc.)

 Por agressividade (quando acreditam estarem sendo atacados, perseguidos)

Não é incomum o portador de TDAH (DDA) desenvolver traços obsessivos para lidar melhor com suas distrações, esquecimentos, impulsividades, desorganização, tornando-se meticuloso e muito crítico. Quando há pequenos traços obsessivos de perfeccionismo, estes acabam ajudando o indivíduo a ter maior disciplina, a lidar melhor com suas distrações, esquecimentos e desorganizações, embora aumente sua ansiedade e a cobrança que faz dos outros.

TDAH (DDA) com Fobia

Não é difícil que o indivíduo com TDAH (DDA) sinta-se inadequado: geralmente tem medo de cometer gafes, de ser criticado, gozado... a dificuldade com a linguagem, os "brancos" que podem ocorrer, fazem com ele recolha-se com medo de ser ridicularizado, podendo desenvolver a fobia social, isto é um medo imenso de interações sociais, principalmente quando tem que expor-se como por exemplo, falar em público. Esse transtorno pode levá-lo a desperdiçar todo seu potencial ao esconder-se "do mundo".

Podem acontecer também fobias específicas por situações e/ou objetos: medo de elevadores, de aviões, tempestades, ferimentos, sangue, certos animais...

Semelhanças entre TDAH (DDA) e Personalidade Borderline

Personalidade Borderline é aquela que fica entre a neurose e a psicose. Esse tipo de indivíduo tem um senso interior de si muito fraco. São ávidos por relacionamentos com desejos de praticamente fundir-se com o outro, sem muita noção de limites, entretanto terminam relacionamentos de forma abrupta e fogem de qualquer tipo de intimidade. Têm longos períodos de grande sofrimento psíquico, cheios de medo e depressão.Com freqüência sentem impulsos suicidas, mas geralmente suas tentativas não terminam em morte, servindo apenas para um alívio interno. O ato de cortar os pulsos ou fazer vários cortes na pele, por mais doloroso que seja, faz com que sintam-se aliviados dos maus sentimentos conforme o sangue se esvai. Essas pessoas relatam não sentir dor. Têm uma sensação de que serão esmagados. Um dos sentimentos primários é o ódio. São extremamente sensíveis à rejeição, envolvem as pessoas próximas em seus dramas pessoais e as classificam em boas e más. Não há meio termo. É comum aliviarem seus sofrimentos com drogas e/ou álcool. Suas vidas são caóticas, sofridas, imprevisíveis e muitas vezes trágicas.

Podemos encontrar várias semelhanças entre a personalidade Borderline e as características do TDAH (DDA): o senso interior de si do TDAH (DDA) é distraído e fragmentado; rompe abruptamente relacionamentos; sai de sintonia em momentos onde isso não é esperado; busca estímulos fortes para concentrar-se (não para aliviar-se de sentimentos dolorosos como no caso acima). Os dois transtornos são marcados pelo alto grau de impulsividade. A pessoa com TDAH (DDA) devido à constante frustração de não conseguir fazer as coisas direito, também carrega em si muita raiva e sentimento de rejeição, e uma tendência a isolar-se.

Em ambos os transtornos há muita instabilidade de humor, baixo rendimento do seu potencial e o abuso de substâncias geralmente é usado como automedicação para alívio dos seus sintomas.

Há registros de pacientes diagnosticados como Boderliners que na verdade têm inicialmente TDAH (DDA). O tratamento é bem diferente nos dois casos, daí a grande importância do diagnostico correto.

Índice de algumas comorbidades em adultos:

 Depressão – 20 a 30%

 Transtorno de ansiedade – 20 a 30%

 Uso de substâncias – 25 a 50%

 Tabagismo – 40%

 Distúrbio alimentar – 20 a 30%

 Transtorno de personalidade anti-social – 25%

 Transtorno de sono – 75%