sexta-feira, 24 de julho de 2009

continuação: TDAH - TIPO DESATENTO DDA

 Desvia facilmente a atenção do que está fazendo e comete erros por prestar pouca atenção a detalhes. Muitas vezes distrai-se com seus próprios devaneios ou então um simples estímulo externo o tira do que está fazendo. 

 Dificuldade de concentração em palestras, aulas, leitura de livros... (dificilmente termina um livro a não ser que o interesse muito). 

 Às vezes parece não ouvir quando o chamam (muitas vezes é interpretado como egoísta, desinteressado...).

 Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando está em grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto, outras, enquanto “ouve” já está pensando em outra coisa e interrompe a fala do outro.

 Relutância em iniciar tarefas que exijam longo esforço mental.

 Dificuldade em seguir instruções, em iniciar, completar e só então, mudar de tarefa (muitas vezes é visto como irresponsável).

 Dificuldade em organizar-se com objetos (mesa, gavetas, arquivos, papéis...) e com o planejamento do tempo (costuma achar que é 10 e que o dia tem 48h).

 Problemas de memória a curto prazo: perde ou esquece objetos, nomes, prazos, datas...

 Durante uma fala, pode ocorrer um "branco" e a pessoa esquecer o que ia dizer.

(É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, num mínimo de 6 meses para haver possibilidade de diagnóstico)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

TDAH continuação

O TDAH (DDA) não é um distúrbio passageiro, temporário, a ser superado, uma vez que é neurobiológico e não o resultado de falta de disciplina ou de controle dos pais, assim como não é falta de força de vontade ou de caráter da criança ou do adolescente como erroneamente muitos adultos pensam ser. A recuperação acontece em cerca apenas 30% dos casos.

 Algumas crianças com TDAH (DDA) já são difíceis de serem cuidadas antes mesmo dos 3 anos de idade por serem muito ativas, irritáveis, temperamentais, autoritárias, podendo ainda ter distúrbio de sono e/ou alimentar.

 Outras crianças com TDAH (DDA) não diferem das demais e só são avaliadas e diagnosticadas após o ingresso no período escolar ao apresentar prejuízo no aprendizado e/ou nos relacionamentos com colegas, professores ou pais. Isso porque os 3 sintomas mais marcantes do TDAH (DDA) – a distração, a impulsividade e a grande atividade, num grau mais leve, são comuns nas crianças em geral, daí muitas ficarem sem diagnóstico. Também as do Tipo Desatento podem passar despercebidas nos primeiros anos de vida.

 Além de distraídos, a criança ou adolescente com TDAH (DDA) tem enorme dificuldade em sustentar a atenção durante muito tempo numa mesma tarefa, sem interrompê-la por inúmeras vezes.

 Porém. quando motivados ou desafiados por situações inovadoras (televisão, vídeo-game, salas de bate-papo, etc...), eles têm um poder de hiperconcentração, nem se dando conta do que acontece à sua volta.

 Os hiperativos/impulsivos, são incapazes de planejar, selecionar com antecedência, para depois executar algo. Eles não conseguem controlar, inibir seus impulsos: dificilmente ficam quietos num lugar por muito tempo, podem ser muito falantes, falar sem pensar, sendo muitas vezes inconvenientes, interromper a fala dos outros, jogos, responder a questões antes de serem totalmente formuladas, comer muito, comprar muito, etc.

 Essa falta de autocontrole pode ser o terror de muitos pais e/ou professores, que sentem-se incapazes de colocar limites caso não conheçam o transtorno e como lidar com ele.

 Geralmente são desorganizados com seu material escolar, sua mochila, sua mesa, gavetas e principalmente com o planejamento de suas tarefas, estudos, empurrando-os sempre para a última hora (isso quando não deixam de fazê-los). Estão sempre atrasados, lutando contra o tempo.

 Problemas de memória são freqüentes: esquecem nomes, datas de trabalhos, provas, perdem ou esquecem objetos com facilidade. Como conseqüência vem a preocupação e ansiedade crônicas, por não se sentirem confiáveis.

 Também têm muita dificuldade em notar, interpretar dicas e regras sociais: sempre querem fazer tudo "do seu jeito, no seu tempo". Isso explica muitas vezes a dificuldade de viver adequadamente em sociedade, seus desencontros nos relacionamentos sociais e pessoais.

 A criança ou adolescente com TDAH (DDA) não sabe lidar com fracasso, frustração. Estão sempre ansiosos, sentem-se incompreendidos e irritam-se com facilidade.

 Com a auto-estima fragilizada por tantos rótulos negativos já recebidos, com freqüência "chutam o pau da barraca", por serem super reativos e por acharem que já não têm muito a perder.

 O transtorno gera uma real incapacidade na criança ou no adolescente de controlar sua própria vontade ou comportamento, relacionando-os com a passagem do tempo: muitos são incapazes de ter em mente futuros objetivos e/ou medir as conseqüências negativas de seus atos impulsivos a longo prazo.

 O TDAH (DDA) erroneamente, muitas vezes é apresentado como distúrbio de aprendizagem, mas na verdade é um distúrbio de realização.

 Crianças ou adolescentes com TDAH (DDA) sentem-se muito melhor quando após serem diagnosticadas, fazem um tratamento focado, onde os seus problemas e dificuldades são trabalhados e suas qualidades são realçadas e alimentadas, visando sempre a melhoria de sua auto-estima, nunca esquecendo dos limites a serem respeitados. Afinal, geralmente são inteligentes, sensíveis, curiosos, criativos, atrevidos, inventivos, com muita energia, espontaneidade, etc., com necessidade de uma "condução" adequada.

 Antigamente acreditava-se que o TDAH (DDA) era uma etapa a ser superada naturalmente no final da adolescência. A partir dos anos 80 é que se percebeu que cerca de 65% das crianças diagnosticadas continuavam com os sintomas na fase adulta. Estes sintomas vão se modificando ao longo da vida e diferem muito de pessoa para pessoa. 

 Os principais sintomas do TDAH (DDA) são a falta de atenção, a impulsividade e hiperatividade, ou excesso de energia. Poderíamos chamr os portadores de TDAH (DDA) de caçadores de emoções".

 Alguns adultos aprendem a controlar um pouco a impulsividade e esforçam-se em prestar mais atenção, em função de sua vida profissional e dos "estragos”"que fizeram ao longo de sua vida.

 A hiperatividade é o sintoma que mais regride, sendo substituída por uma "energia nervosa", não deixando que o indivíduo fique parado por muito tempo num mesmo lugar, ou esteja em eterna tensão.

 A hiperatividade mental, entretanto, continua sempre intensa.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O que é TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade

Um dia desses, eu estava conversando com a minha secretária sobre a sua única filha ( 6 anos). Ela é uma menina super educada, tranquila, calma e que passa horas sentada no meu sofá vendo desenhos, filmes infantis e desenhando no caderno. Tenho convivência com essa criança, quase semanal, principalmente aos sábados a quase dois anos. E preocupo-me muito com seu futuro e com seu desenvolvimento escolar.

Como qualquer criança de sua idade, muitas vezes ela faz " bagunça" pela casa ao brincar com meu filho. Normal, afinal são duas crianças brincando de correr, de esconder, de jogar bola, etc.

Em uma dessas conversas rotineiras, sua mãe mostrou-se assustada com o comportamento da menina na escola. A coordenadora psicopedagoga reclamou que ela não se comporta adequadamente, conversa muito, faz bagunça na sala e que provavelmente sofria de...TDAH !! Quase que soltei uma gargalhada ao ouvir o termo. A minha secretária teve dificuldades de soletrá-lo e não sabia o seu siginificado. Calmamente eu a expliquei e disse-lhe que a referida profissional estava equivocada, pois sua filha poderia ter qualquer coisa, menos ter TDAH. Sentei na sala e fui conversar com a menina, fiz perguntas básicas que poderiam me indicar como era o seu dia a dia na escola e resumo da " ópera" : a menina era muito, muito inteligente comparada aos seus colegas de classe, pois já sabia ler e escrever bem, sabia fazer cálculos simples de matemática e era rápida nos exercícios e como terminava antes dos demais, ela acabava por não ter o que fazer, então ficava brincando, conversando e fazendo " bagunças". Os exercícios? Acertava todos!! Percebi que, infelizmente, muitos profissionais que trabalham com educação infantil não sabem discernir hiperatividade com bagunças infantis e que costumam " rotular" as crianças mais agitadas, rápidas, eficientes, cheias de energia como se sofressem de TDAH.

Para elucidar a questão aos pais que acompanham o blog, eu estarei postando algumas informações a respeito do assunto. Vamos lá:

O que é TDAH?

Fonte: www.universotdah.com.br

 Nos portadores de Transtorno de Défict de Atenção / Hiperatividade (TDAH) ou Distúrbio de Défict de Atenção (DDA) os neuro-transmissores, dopamina enoradrenalina (substâncias químicas do cérebro que transmitem informações entre as células nervosas) encontram-se diminuídos, fazendo com que a atividade do córtex pré-frontal seja menor. É uma disfunção neurobiológica. 

 Essa região é a parte mais evoluída do cérebro e supervisiona as funções executivas: observa, guia, direciona e/ou inibe o comportamento, organiza, 
planeja, e faz a manutenção da atenção e do auto-controle.

 Essa disfunção é crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde a infância.

 Em menor grau há fatores do meio ambiente que podem estar relacionados ao TDAH (DDA):

A nicotina de cigarros fumados pela mãe gestante bem como bebidas alcoólicas consumidas, podem ser causas significativas de anormalidades no desenvolvimento da região frontal do cérebro da criança em gestação.

Crianças expostas ao chumbo entre 12 e 36 meses de idade pode ser outro fator.

Traumatismos neonatais como hipoxia (privação de oxigênio), traumas obstétricos, rubéola intra-uterino, encefalite, meningite pós-natal, subnutrição e traumatismo craniano são fatores que também podem contribuir para o surgimento do distúrbio.

 O TDAH (DDA) é um transtorno real, um obstáculo real, apesar de não haver nenhum sinal exterior de que algo está errado com o Sistema Nervoso Central.

 Antigamente era conhecida como “Disfunção Cerebral Mínima”. Mais tarde passou a chamar-se “Síndrome Infantil da Hiperatividade”. Nos anos 70, o conceito foi ampliado com o reconhecimento do déficit na atenção e do controle dos impulsos. Em 1987 o nome passou a ter a atual denominação: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”.

 Ao contrário do que se pensava antigamente, o TDAH (DDA) não é superado na adolescência: cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras de TDAH continua com os sintomas quando atinge a idade adulta.

 Os principais sintomas são: falta de atenção, impulsividade e hiperatividadeou uma “energia nervosa”.

 A impulsividade tem um aspecto positivo, podendo nos levar muitas vezes à ação. O problema é quando ela se torna patológica como no caso do TDAH (DDA), onde há uma falta de planejamento em função da busca intensa e constante da gratificação imediata, das novidades, correndo-se maiores riscos.

 Provocar confusão, discutir, viver em conflito consigo e/ou com o(s) outro(s) é uma forma inconsciente de estimulação do córtex pré-frontal, que anseia por mais atividade. A pessoa não percebe esse processo, não o faz de propósito, mas pode ficar viciada em confusão.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Filme Sete Vidas

Nossaaaa!!! O que dizer? Chorei demais...fiquei triste, fiquei mal, muito mal!!
O filme é tão profundo, tão verdadeiro, tão cheio de momentos de tristezas e alguns de alegria, tão real...é o retrato da vida!!! Ganhos, encontros, aprendizados, paixão, amor, relações familiares, amizades, compromissos, promessas, alegrias, tristezas, perdas, entregas, doações, sensibilidades, emoção, doação.
Chorei muito, como a muito tempo não chorava vendo um filme. Ainda bem que estava em casa!!!rsrsrsr.
Filme com final feliz? Eu gosto!! Mas aprendi a gostar muito cedo de filmes mais realistas, mais próximos da vida...existe final feliz na vida de alguém? Acho que não, pois todos nós passaremos por perdas e nós, inclusive, morreremos...estou sendo melancólica?? Não !! Só...realista!!!
Assista o filme, pois vale a pena!!!
Mas prepare-se para chorar muiiiiiiiiiiiiiiiiiiito.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Drogas? Meu filho está ou não usando???? Fonte: ONG Brasil sem Grades


Meu filho está usando drogas??

Existem adolescentes cujos pais só descobrem que estão usando drogas depois de um ou dois anos. É preciso falar muito sobre drogas, mas o mais importante é o posicionamento perante o assunto, ou seja, os valores pessoais, familiares, sociais e até religiosos, caso o adolescente seja religioso. O essencial é conhecer os valores do filho, para conduzir adequadamente a conversa. É necessário evidenciar os prejuízos que as drogas provocam, sobretudo do ponto de vista do jovem. Quanto mais se conhece um problema, mais condições se tem de enfrentá-lo.

O uso de drogas pode representar um período crítico para a família e desestabilizar sua rotina. Se não forem, portanto, compreendidos e trabalhados os motivos dessa crise, dificilmente a família vai conseguir superá-la. Faz parte da filosofia educativa familiar alguns pontos que merecem reflexões mais profundas e que podem ajudar no combate ou na prevenção de conflitos:

· Preservação da autoridade dos pais, considerando que pais são pais e filhos são filhos. Não é possível uma boa educação se existir confusão de papéis. Trata-se de autoridade, não de autoritarismo ou abuso de poder econômico, físico e mental. Com autoridade se estabelecem limites e compromissos, ao mesmo tempo que se ama os filhos, provendo-os nas suas necessidades.

· Estabelecimento e execução de padrões comportamentais para o bom andamento coletivo da família, sem massacrar nenhum dos integrantes.

· Responsabilidade em se cuidar e, em vez de agredir e rejeitar, cuidar daquele que mais precisar de ajuda.

· Respeito à individualidade de cada um, privilegiando e exercitando os pontos positivos e não criticando os negativos. Ninguém é igual a ninguém, e as características individuais devem ser preservadas.

· Cobrança dos integrantes familiares em relação aos compromissos assumidos. Todos devem ter suas funções, e cada um deve desempenhá-las dando o melhor de si. A irresponsabilidade de um não deve sufocar o outro. O filho, arrumando seu quarto, não sobrecarrega a mãe, por exemplo.

· Responsabilidade com os remédios, que precisam ser tomados quando (e somente quando) receitados pelo médico para tratamento de doenças, sobretudo os tranqüilizantes, soníferos e remédios de regime. À mãe cabe dar o xarope porque a criança está com tosse, e não porque é gostoso. Crianças que tomam remédios porque é gostoso podem, futuramente, drogar-se porque também é gostoso.

· Mudanças nas regras da privacidade quando houver suspeita do uso de drogas. É mais saudável romper a privacidade e enfrentar o problema, em vez de ignorar o que de fato está acontecendo. Nessas condições, os pais têm o direito e o dever de “invadir o espaço” de seus filhos para preservar-lhes a saúde, pois, raramente, um filho admite a seu pai ou mãe que está usando drogas. Vale, então, revistar o quarto do rapaz, a bolsa ou a agenda da menina; o que não vale é usar a droga como pretexto para vasculhar a vida dos filhos.

· Cuidado redobrado quando se mora em condomínios. Os jovens costumam usar esse território particular como refúgio para se drogar. Acham que estão livres dos pais e da polícia.

No entanto, quando o filho já se envolveu com drogas, é importante partir para a prevenção secundária, isto é, impedir o progresso do uso de drogas e tratar suas complicações. Nessa fase, é preciso buscar ajuda de pessoas especialmente preparadas, como psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, integrantes ativos de grupos anônimos de mútua ajuda, como NARCÓTICOS ANÔNIMOS, ALCOÓLATRAS ANÔNIMOS ou AMOREXIGENTE.

Quem está realmente interessado em resolver o problema, vai, com certeza, encontrar uma opção. Renunciar ao tratamento por não encontrar quem o trate, é comodismo e acomodação. Como a prevenção secundária é ativa quando já falhou a primária, é pouco provável que a família consiga algum resultado se propuser a cuidar sozinha do próprio filho nesta fase. Mesmo porque o desajuste pode estar na família, sendo o drogado nada mais que o sintoma mais aparente desse desajuste. Normalmente, a família e o drogado necessitam de ajuda simultânea, e os tratamentos desse tipo são muito mais eficientes.

Sinais do consumo de drogas

Os pais podem perceber sinais que indicam a tendência de que seus filhos estão consumindo drogas. Não se pode esquecer que alguns destes comportamentos são próprios da adolescência! Entretanto, devemos ficar atentos se observarmos em nossos filhos estas mudanças:

• Trocar de amigos.
• Adotar novas maneiras de comportar-se e de falar.
• Não levar os novos amigos para casa.
• Mudar a maneira de vestir e o tipo de música.
• Afastar-se da família e dos velhos amigos.
• Mudar o horário de chegar em casa.
• Perder o interesse do que fazia antes.
• Mudar a personalidade (irritado, indiferente, apático).
• Cair seu rendimento escolar.
• Dormir muito ou quase nada.
• Pouco interesse pelos estudos e passatempos sadios.
• Tornar-se mentiroso, evasivo e manipulador.

As mudanças repentinas no modo de agir dos filhos devem despertar a atenção dos pais.

Alguns indícios do consumo de drogas:

• Se, entre os pertences ou roupas do adolescente, aparecem pastilhas, resíduos de folhas, sementes, papel para fazer cigarros de maconha ou cachimbos para fumar.
• Odor de incenso ou outra fragrância para despistar.
• Olhos avermelhados, pupilas dilatadas (menina dos olhos).
• Risadas sem causas aparentes.
• Comportamento agitado.
• Apatia, desencanto, desânimo, desassossego.
• Tosse intensa.
• Esquecimentos, falta de atenção e concentração.
• Furto de dinheiro e objetos em casa.
• Posse de muito dinheiro e objetos caros (Origem duvidosa).
• Dificuldade para falar, balbuciar.
• Mania de perseguição.
• Isolamento.
• Falta ou Excesso de apetite
• Náuseas, Vômitos, Diarréia, Tremores
• Descobrir em tempo o consumo de drogas pode evitar que o jovem caia num abismo, do qual talvez nunca possa sair.

Descobrir em tempo o consumo de drogas pode evitar que o jovem caia num abismo, do qual talvez nunca possa sair.

Como agir se descobrir que seu filho está usando drogas:

Uma intervenção dos pais na hora certa e da maneira adequada pode evitar que seus filhos se tornem usuários, porém também uma intervenção pode empurrá-los ainda mais para as drogas.

Se você comprovar que seu filho usa drogas, o melhor é…

• Enfrentar o problema e não o negar.
• Controlar sua raiva e ressentimentos.
• Não agredir seu filho nem por palavras (maconheiro, vagabundo, marginal, inútil) nem por ações.
• Dialogar com ele abertamente sobre como chegou a isso. Não se violente por nenhum tipo de resposta que seu filho lhe dê.
• Demonstrar claramente seu desejo de ajudá-lo a sair do problema e que o problema é dos dois. Manter um clima de afeto e compreensão mas sem transigir com as drogas.
• Procurar orientação e ajuda especializada em tratamento de drogas.

Fonte: ONG Brasil Sem Grades

Tema de suma importância e cada vez mais comum na vida de muitas familias. Tema altamente controverso e polêmico.

Para o profissional que tem um parente, um amigo, um conhecido envolvido em uma situação dessa, a situação é ainda pior e de difícil aproximação. A família precisa estar unida para saber lidar com tamanho problema. Deve aproximar-se do parente depedente da droga e dar-lhe afeto, proteção e carinho, mas sem perder o foco e o objetivo principal: procurar ajuda profissional para obter a cura!!! Não tentar ser um "avestruz", pois esse tipo de postura em nada ajuda, só piora, só posterga...

A realidade nacional é que cada vez mais cedo a garotada ( 10 anos, 11 anos..) já estão consumindo bebidas alcoolicas e fumando.

Os pais cada vez trabalham mais, ficam mais longe de seus lares e consequentemente da educação de seus filhos, que acaba ficando sob responsabilidade da escola. Essa não é a tarefa principal da escola!! Escola não dá educação que a família tem que dar!!! Vamos repensar nossos valores, nossas obrigações, nossas prioridades e nossos...filhos!!!

domingo, 19 de julho de 2009

Você ama de forma saudável ou não?


CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE AMA DEMAIS


Robin Norwood

Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta, transformar através de seu amor.
Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem esta envolvida.
Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais, está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais.
Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.
Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida.
Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa".
Esta muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação.
Tem tendência psicológica, e com freqüência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces.
Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.
Tende a ter momentos de depressão, e tenta previní-los através da agitação criada por um relacionamento instável.
Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos.

CARACTERÍSTICAS DE UMA MULHER QUE SE RECUPEROU DE AMAR DEMAIS


Robin Norwood

1 - Ela se aceita completamente, mesmo quando quer modificar partes de si. Existe uma autoconsideração e um amor por ela mesma que são básicos, e que devem ser alimentados.

2 - Ela aceita os outros como são, sem tentar modificá-los para satisfazer suas necessidades.

3 - Ela esta ciente de seus sentimentos e atitudes com relação a cada aspecto de sua vida, inclusive sua sexualidade.

4 - Ela cuida de cada aspecto dela mesma: sua personalidade, sua aparência, suas crenças e valores, seu corpo, seus interesses e realizações. Ela se legitima, em vez de procurar um relacionamento que dê a ela um senso de autovalor.

5 - Sua auto-estima é grande o suficiente para que possa aproveitar a companhia de outras pessoas, principalmente de homens, que são bons exatamente como são. Não precisa ser necessária para se sentir digna de valor.

6 - Ela se permite ser aberta e confiante com pessoas adequadas. Não tem medo de ser conhecida num nível profundamente pessoal, mas também não se abre à exploração daqueles que não estão interessados em seu bem-estar.

7 - Ela pergunta: "Esse relacionamento é bom para mim? Ele me dá oportunidade de me transformar em tudo o que sou capaz de ser?"

8 - Quando um relacionamento é destrutivo, ela é capaz de abandoná-lo sem experimentar uma depressão mutiladora. Possui um círculo de amigos que a apoiam e tem interesses saudáveis, que a ajudam a superar crises.

9 - Ela valoriza a própria serenidade acima de tudo. Todos os conflitos, o drama e o caos do passado perderam sua atração. É protetora de si mesma, de sua saúde e de seu bem-estar.

10 - Ela sabe que um relacionamento, para dar certo, deve acontecer entre dois parceiros que compartilhem valores, interesses e objetivos semelhantes, e que possuam ambos capacidade para serem íntimos. Também sabe que é digna do melhor que a vida tem a oferecer.

Fonte do site:
www.grupomada.com.br

Identificou-se? Tenho certeza que sim, afinal já amou ou ama!!
A questão é a forma, como é esse amor? sabe aquele ditado: "Nem 8 e nem 80..."?! É por aí!!!
A questão é o quanto esse amor é saudável, te faz feliz, te faz bem...sem ser uma necessidade vital em sua vida, sem ser o "centro do seu universo", pois o centro do "seu" universo deverá ser, sempre, você!!! Não é o outro o responsável pela sua felicidade, completude, sensação de plenitude e sim...VOCÊ!!! A solidão não é um pesadelo quando nós nos amamos, pode acreditar!!!